Governança tem se tornado um tema cada vez mais presente no mundo, em especial nos noticiários esportivos, o que faz completo sentido se pararmos para pensar. A Governança Corporativa se desenvolveu para criar um sistema de direção, monitoramento e relacionamento entre os poderes que conduza a empresa aos melhores resultados possíveis sempre.
No caso do esporte, em especial nas Entidades Nacionais de Administração do Esporte, o tema é ainda mais importante. Isso para garantir os melhores resultados para o esporte em si, uma vez que as Confederações são organizações sem fins lucrativos e sem acionistas, cotistas ou qualquer outra forma de propriedade.
A CBDN tem buscado cada vez mais implantar as melhores práticas de Governança, Transparência e Integridade, na certeza de que isso trará os melhores resultados possíveis para a organização hoje e amanhã. Claro, sem falar na melhoria da qualidade da prestação de contas para com seus stakeholders.
Rating Integra
Nesse cenário, uma ferramenta lançada neste ano no Brasil tem o potencial de colocar o Esporte Nacional na vanguarda mundial do tema. Trata-se do Rating Integra, ferramenta desenvolvida com participação de todos os principais atores do sistema esportivo. Entre eles, movimento Olímpico, representado pelo COB; movimento paralímpico, representado pelo CPB; o sistema de clubes, representado pelo CBC; os atletas brasileiros, representados pelo Atletas pelo Brasil; os patrocinadores do esporte, representados pelo Pacto pelo Esporte; e a sociedade civil, representada pelo Instituto Ethos.
O Integra não apenas avalia a maturidade de Governança, Transparência e Controles Internos de cada organização, mas também ensina o caminho para aquelas organizações que desejam melhorar. E, mais do que isso, aponta o que é esperado e ideal para cada organização, dependendo do seu tamanho. Visto que Governança não é uma ciência exata de quanto mais melhor e, sim, que existem níveis ideais -dependendo do tamanho da entidade.
A CBDN no Integra
A CBDN, além de ter atuado nos estágios iniciais de construção da ferramenta, aderiu de imediato à avaliação. Tal qual é composta por duas fases: uma autoavaliação, na qual analisamos internamente todos os itens do Integra e respondemos se a entidade os atende ou não. E, a segunda, uma verificação externa, realizada in loco por um auditor treinado pelo Instituto Ethos.
Ambas as fases são extremamente produtivas. Na primeira, pudemos fazer uma avaliação interna bem estruturada do cenário no qual a organização se encontra. E, na segunda, validamos isso com input externo de um verificador qualificado, o que é extremamente positivo e benéfico para a organização. Um olhar “de fora” muitas vezes enxerga muito rápido áreas com grande potencial de melhoria, auxiliando, portanto, a direcionar os esforços futuros de melhoria da entidade.
É claro que o processo é trabalhoso e demanda dedicação e tempo da equipe, mas os benefícios são visíveis já no curto prazo. Saímos da avaliação com um plano claro de onde queremos chegar e onde focar nossos esforços. Agora falta apenas nossa nota final do Integra, acompanhe!