A CBDN – Confederação Brasileira de Desportos na Neve fomenta inúmeros projetos sociais ligados ao esporte. Um deles é o Ski na Rua, que desenvolve um projeto com jovens em situação de alta vulnerabilidade na comunidade de São Remo, Zona Oeste de São Paulo.

Associação Ski na Rua é uma associação sem fins lucrativos criada pelo atleta olímpico Leandro Ribela, do Ski Cross Country. Fundada em 2012, a associação já atendeu mais de 600 crianças e adolescentes, tendo atualmente, 85 jovens participando se suas atividades.

A ideia principal do Ski na Rua é formar cidadãos através do esporte. Para isso, o projeto apresenta a crianças, adolescentes e jovens o Ski Cross Country através do Rollerski. A partir das atividades desenvolvidas, a ideia é fazer com que a modalidade se torne uma possibilidade de prática de esporte consequentemente melhorando a qualidade de vida desses jovens.

“A ideia surgiu de uma experiência cotidiana que nós tínhamos treinando no campus da USP. Eu sempre utilizei o espaço da universidade para correr, pedalar, andar de rollerski e nós sempre víamos crianças ociosas sem ter essa mesma oportunidade. Essa realidade nos incomodava, pois essas crianças poderiam estar usando esse espaço de forma mais democrática, praticando uma atividade física, interagindo com seus colegas e aprendendo com o esporte”, conta Leandro Ribela, atleta olímpico e fundador do projeto.

Atletas projetados pelo Ski na Rua

Como resultado, o projeto já revelou atletas que disputaram importantes competições internacionais representando o Brasil como Altair Firmino (Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno de 2016), Rhaick Bomfim (Jogos Olímpicos da Juventude de Inverno de 2020) e Victor Santos (Jogos Olímpicos de Inverno de 2018). A história do Victor foi tão impactante no mundo esportivo que o Comitê Olímpico Internacional fez dele personagem de uma série chamada Far From Home.

Assim como eles, outros atletas se destacaram no projeto e atualmente competem no Circuito Brasileiro de Rollerski e outras competições internacionais, como é o caso de Thiago Silva e Cláudio Gustavo Oliveira.

Com resultados tão impressionantes, o Comitê Olímpico Internacional já apoiou o projeto, tanto financeirament como também contando essa história incrível para o mundo.

Como funciona o Ski na Rua?

Atualmente, o projeto é financiado majoritariamente por doações de pessoas físicas e projetos de fomento à modalidade em parceria com a CBDN.

O projeto Ski na Rua não tem apenas como objetivo formar atletas. Com valores como amizade, igualdade, solidariedade, compreensão mútua e fair play (jogo limpo), o projeto busca ser um agente de mudança na vida de muitas jovens da comunidade de São Remo. Atualmente, são três a quatro encontros semanais que envolvem sessões de exercícios físicos, Rollerski e atividades complementares que contemplam jovens entre 6 e 21 anos.

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