Claudio Gustavo, Eduarda Ribera, Guilherme Pereira e Natasha Duarte representaram o Brasil no IBU Summer Camp em Otepaa, na Estônia. O evento foi realizado pela International Biathlon Union em parceira com o COI – Comitê Olímpico Internacional.
Além disso, os atletas foram acompanhados por Caio Freixeda, treinador da equipe brasileira de Biathlon.
“Foi bem produtiva a semana, primeiro pela possibilidade de atirarmos antes do inverno, podendo ajustar as carabinas, a posição dos atletas e demais fundamentos. Otimizando assim a preparação e período na temporada de neve. Outro fator bastante positivo é a pista de Otepaa, que é bastante exigente técnica e fisicamente e com diversas variações e transições, pudemos assim trabalhar diversos pontos específicos no desenvolvimento dos atletas esquiando, principalmente no skating”, analisou Caio Freixeda.
“Por fim, realizar camps com outros países e treinadores, é bastante motivador para todos e ajuda o intercâmbio na pista, mas também a parte social fora dela. Haviam 4 treinadores da IBU, portanto a supervisão do Camp foi ótima, e todos nossos atletas puderem aprender novas coisas e ter outras perspectivas”, completa o treinador.
Brasil no IBU Summer Camp
O training camp tem como objetivo oferecer uma experiência para jovens atletas entre 15 e 23 anos ao lado de grandes nomes do Biathlon.
Durante o período de treinamentos entre 12 e 19 de agosto, os atletas tiveram treinamentos práticos e teóricos com alguns dos principais técnicos da modalidade.
Além disso, os treinadores também participaram de palestras e workshops com os instrutores da IBU.
Dentre os atletas do Brasil no IBU Summer Camp, Eduarda Ribera é a mais experiente, tendo participado dos Jogos Olímpicos de Inverno em 2022, em Beijing, na China.
Contudo, os demais atletas como Claudio Gustavo, Guilherme Pereira e Natasha Duarte também já participaram de competições internacionais tanto no Biathlon como no Ski Cross Country.
“O camp foi muito bom, aprendi muitas coisas, principalmente aperfeiçoar minha técnica no roller e técnica de tiro. Tive o acompanhamento que me ajudou a entender que fazer para melhorar e, com tudo que aprendi, tenho certeza que pode ser um passo gigante para minha evolução geral”, comentou Guilherme.
Competições de Rollerski em Otepaa
Os atletas também participariam de algumas provas de Rollerski ainda na Estônia. No entanto, as atividades do Summer Camp causaram um conflito de agendas, fazendo com que os atletas optassem por não competir.
“Foi uma experiência única! Sempre tive o sonho de estar aqui, e ver que virou realidade é muito gratificante para mim. Essa semana de Camp, me ajudou bastante a entender e compreender um pouco mais do Biathlon. Me senti super bem e feliz de poder conhecer novas pessoas e experiência”, disse Natasha Duarte.
