Para Snowboard
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- Atletas
- Regras e Critérios
O Para Snowboard nasceu em 2005, em uma iniciativa de um grupo de atletas que iniciou os esforços para incluir a modalidade no programa Paralímpico. Até 2010, a modalidade era governada pela World Snowboard Federation (WSF), quando o departamento do Para Ski Alpino do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), com o apoio da própria WSF, se tornou responsável pelo desenvolvimento da modalidade em âmbito mundial. Em 2016, a modalidade passou a se chamar World Para Snowboard e um acordo de cooperação com a Federação Internacional de Ski (FIS) foi iniciado para o desenvolvimento de aspectos técnicos.
Em 2012, a modalidade entrou no programa paralímpico, fazendo sua estreia nos Jogos Paralímpicos de Sochi, em 2014, com medalhas distribuídas para duas classes: UL, que envolvia atletas com deficiência nos membros superiores e LL, que envolvia atletas nos membros inferiores.
Após os Jogos de 2014, iniciaram as discussões para alterações no sistema de classificação, que culminaram com a divisão da classe LL em duas, a LL1 e a LL2. A classe LL1 envolve atletas com deficiência significativa em uma perna, como uma amputação acima do joelho, ou deficiência nas duas pernas. Por sua vez, a classe LL2 envolve aqueles que possuem deficiência com menos limitação. A classe UL permaneceu inalterada.
Snowboard Cross (SBX): cada atleta realiza três descidas em uma pista com diferentes saltos e obstáculos. O melhor tempo dentre os três será utilizado para determinar a colocação na próxima etapa, que dividirá os melhores para uma competição em formato head-to-head. Os ganhadores avançam para as próximas fases, até que um vencedor é definido.
Banked Slalom (BSL): cada atleta realiza três descidas em uma pista com diferentes gates, onde o atleta tem que contornar a parte interna do gate. O atleta (a) com menor tempo entre as três descidas é declarado vencedor.
Em agosto de 2012, um atleta brasileiro participou da primeira prova de Para Snowboard organizada pela CBDN. A partir daí, o Brasil iniciou a participação em provas internacionais da modalidade, participando já em 2014 dos Jogos Paralímpicos de Inverno, em 2014 com o atleta André Cintra, no Snowboardcross. O Brasil já participou de 1 campeonato mundial da modalidade, além de 9 etapas de copa do mundo. André Cintra conquistou uma medalha de bronze em Aspen, em janeiro de 2015.
Em 2018, o atleta novamente representou o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Pyeongchang, competindo no SBX e no BSL e obtendo a 10ª colocação nas duas disciplinas.
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