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A sustentabilidade e o futuro dos Jogos Olímpicos de Inverno
24 de abril de 2024

Aqui no Brasil na Neve já dissecamos como as mudanças climáticas afetam os esportes na neve e também as medidas sustentáveis dos Jogos Olímpicos de Beijing em 2022. Desta vez, vamos nos aprofundar sobre como a sustentabilidade pode salvar o futuro dos Jogos Olímpicos de Inverno.

A edição de 1994 realizada em Lillehammer, na Noruega, marca o início do foco do Comitê Olímpico Internacional em sustentabilidade nos Jogos Olímpicos de Inverno. Desde então, muito se evoluiu em inúmeros aspectos relacionados ao meio ambiente, passando por maiores fontes de energia renovável e estudos mais detalhados sobre o impacto humano no ecossistema.

Porém, algumas decisões questionáveis foram feitas pelos organizadores dos Jogos Olímpicos de Inverno em termos de sustentabilidade. A partir disso, elaboramos 3 pontos focais para deixar o futuro dos Jogos Olímpicos de Inverno ainda mais sustentável.

Escolha de sedes

Uma das maiores críticas dos entusiastas de esportes na neve e especialistas em sustentabilidade ao Comitê Olímpico Internacional é em relação à escolha das cidades sede dos Jogos.

Sochi, por exemplo, não é uma “cidade de inverno” e foi criticada por ser quente demais até para os métodos mais avançados de fabricação de neve artificial. Sede da última edição dos Jogos, Beijing também teve de fazer inúmeros esforços para ter neve suficiente para realizar o evento.

Dessa maneira, é importante que para a escolha das próximas sedes, critérios de sustentabilidade, como evitar ao máximo o uso de neve artificial, devem ser levados em consideração pelos organizadores.

Energias renováveis

Felizmente, cada vez mais resorts ao redor do mundo têm utilizado fontes renováveis de energia, seja para abastecer as estações de Ski ou seus hotéis. Em Jackson Hole (EUA), por exemplo, desde 2019, são utilizadas apenas energia verde em toda a sua operação, através de energia eólica produzida em parceiros.

Nesse ponto específico, os Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 em Beijing é um marco positivo na história do evento. Esta edição foi a primeira a utilizar 100% de energia renovável em sua operação.

futuro Jogos Olímpicos de Inverno
Foto: Jason Blackeye/Unsplash

Reutilizar e reformar

Além de utilizar energia renovável na operação e métodos mais sustentáveis de construção, reutilizar o máximo possível é extremamente necessário. Não apenas utilizar novamente construções e estruturas, mas também reutilizar matérias primas e em tudo que for possível.

Ainda em 2022 nos Jogos de Inverno em Beijing, foram utilizadas inúmeras sedes dos Jogos de Verão de 2008, realizado na mesma cidade.

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