De 01 a 20 de abril, a equipe brasileira de Ski Aerials, formada por Stephany Souza Lima Costa (16) e Luana Antunes da Silva (18), esteve em Minsk – Bielorrússia em treinamento intenso e, por consequência, muita evolução técnica. As atletas chegaram à quarta fase de preparação e desenvolvimento na modalidade e, finalmente, iniciaram os treinos de acrobacias para a piscina. 

Por se tratar de um esporte arriscado e também pelas condições naturais do Brasil, a preparação das atletas é dividida em etapas, para que elas cheguem na neve com o máximo possível de segurança.Iniciam-se os treinos com preparação física, depois o foco vai para a prática de trampolim e rollerski. Na terceira fase, há o primeiro contato com a neve por meio do ski. Na quarta etapa, a qual as atletas acabaram de passar, realizam-se saltos na piscina. Por fim, elas finalmente poderão transferir esses saltos para a neve.

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“Foi um período de treino extremamente produtivo, as atletas evoluíram muito e todos terminamos satisfeitos com o desempenho delas.
Em relação às fases de treinamento, agora é o momento que as atletas estão unindo todas as “habilidades bases” anteriormente trabalhadas – esqui, trampolim e preparação física – e as transicionando para os saltos do Aerials”, explica a treinadora Sarah Fernandes, da CBDN – Confederação Brasileira de Desportos na Neve.

A atleta Stephany Lima reitera sobre a importância das outras fases para o seu desempenho agora: “as etapas anteriores me ajudaram bastante porque já tinha aprendido um pouco sobre os controles e que só faltavam por prática”.

A evolução nos saltos e expectativas do Ski Aerials nacional

Já Luana Antunes conta que os dias em Minsk foram “uma das melhores experiências que já tive em um camp, o CT tem uma ótima estrutura e isso nos ajudou bastante. Estava bem ansiosa pra saber como seria e como eu lidaria com essa nova fase, ao passar os dias fui me adaptando e me sentindo mais confortável com toda a situação. Quando saltei pela primeira vez fiquei bem animada em sentir como funciona, de fato, o nosso esporte”.

De acordo com Sarah, as atletas surpreenderam muito durante todo o camp e foi notável a evolução de cada uma. “Foram apenas três semanas e elas terminaram o camp realizando saltos com execução realmente boa, com total confiança. Há atletas que demoram cerca de 6 meses para fazer o que elas fizeram”, elogia. Os resultados são consequência de muita dedicação – foram três sessões de treinamento por dia, um total de oito horas diárias. 

Passado o nervosismo inicial de encarar a rampa e os saltos na piscina, agora as atletas já anseiam para os próximos training camps. “A expectativa é enorme, porque a cada camp o nosso desempenho aumenta e nos ajuda muito no aperfeiçoamento das nossas técnicas no ski aerials”, conclui Stephany.