Uma das apostas do futuro do Snowboard brasileiro, Noah Bethonico começou na neve como uma brincadeira de férias. Aos poucos, ele transformou o hobby em algo sério. Hoje, o atleta de 16 anos é um dos nomes que representará o Brasil nos Jogos Olímpicos da Juventude (YOG).

“Eu sou bem novo ainda, mas desde pequeno meus pais viajam comigo para a neve. Treino desde meus 10-12 anos de idade, então acumulei bastante experiência. Eu consegui conquistar meu primeiro título brasileiro quando eu tinha 14 anos”, conta o atleta.

A competição olímpica ocorre a partir de 09 de janeiro, em Lausanne (Suíça), e contará com, junto a Bethonico, outros quatro atletas da CBDN – Confederação Brasileira de Desportos na Neve.

Trajetória no esporte

Atleta do Snowboard Cross, sua carreira se iniciou há pouco tempo: sua primeira prova oficial da FIS – Federação Internacional de Ski foi uma etapa da Copa Sul Americana, em 2018, em La Parva (Chile).

Bethonico chegou à final da competição, com apenas 14 anos, e atingiu a marca de melhor melhor estreia de um brasileiro em provas de Snowboard Cross na história, com 80 pontos FIS na primeira prova disputada. 

A vaga para os Jogos da Juventude

Além disso, Bethonico foi o primeiro atleta dos esportes de neve a garantir uma vaga brasileira para os Jogos. A classificação ocorreu devido ao seu desempenho no Mundial Junior de Snowboard Cross, em março deste ano na Áustria, quando ficou entre os 20 melhores da competição.

Vale ressaltar que o atleta era um dos mais jovens na disputa e, entre os nascidos em 2003, alcançou o primeiro lugar. 

“Foi uma sensação completamente incrível quando me falaram que eu tinha a chance de qualificar para os Jogos Olímpicos da Juventude. Isso é um grande passo para frente na minha carreira como esportista e também para eu chegar em outros Jogos Olímpicos”, conta.

Os projetos e a motivação do jovem atleta, entretanto, vão para além de Lausanne. “Eu quero no mínimo fazer umas três Olimpíadas, quero conseguir com certeza competir no Mundial e conseguir alguns lugares bons. Não vou querer parar, vou continuar nesse esporte até o meu corpo não aguentar mais”, conclui.